quarta-feira, dezembro 27, 2006

Telerância, mas...

O Papa juntou no discurso de Natal dois conceitos que me parecem antagónicos. Por um lado apelou a uma maior liberdade religiosa (numa alusão à necessidade de tolerância religiosa por parte dos países Islâmicos) mas por outro lado recusou a União de Facto como forma de união entre duas pessoas.

Ora, a meu ver, a diferença entre o casamento e a união de facto, como o Vaticano a vê, é do domínio da crença religiosa. À parte as questões burocráticas que deviam ser ultrapassadas, a diferença substancial é que aceitação a união de facto abre o caminho para os casais do mesmo sexo. E a rejeição de uma união desse teor é, em minha opinião apenas baseada no preconceito religioso, que devia estar abrangido pela tal tolerância religiosa.

2 comentários:

nebula disse...

és um homem de fé por ainda achares que vale a pena evidenciar os discursos incoerentes da igreja católica.. são tão comuns que quase que passam despercebidos. ...mas de facto, não deviam.

João Carlos Silva disse...

Foi só o facto de estarem a pregar a superioridade moral face ao Islamismo.