sábado, outubro 29, 2005
Impasse? Qual Impasse?
Diz-se que Sócrates se encontra numa encruzilhada: ou cumpre a promessa eleitoral de fazer o referendo à IVG, não defraudando quem votou PS assumindo que ele seria realizado, ou altera desde já a lei não defraudando todos os que assumiram que o problema seria resolvido de forma célere pelo governo PS.
Há, no entanto, uma outra solução: Sócrates altera já a legislação, agendando desde já o referendo para Setembro de 2006.
Cumpre a promessa de resolver o problema (evitando que mais mulheres portuguesas morram ou fiquem estropiadas em "clínicas de vão de escada") dando ao mesmo tempo, a última palavra à sociedade portuguesa, mas com conhecimento de causa por ter experimentado as duas opções.
É ousado, mas exige-se ousadia.
Há, no entanto, uma outra solução: Sócrates altera já a legislação, agendando desde já o referendo para Setembro de 2006.
Cumpre a promessa de resolver o problema (evitando que mais mulheres portuguesas morram ou fiquem estropiadas em "clínicas de vão de escada") dando ao mesmo tempo, a última palavra à sociedade portuguesa, mas com conhecimento de causa por ter experimentado as duas opções.
É ousado, mas exige-se ousadia.
Pequena Política e Pequenos Políticos
Marques Mendes voltou a dar um exemplo de pequena política. Ao responder, confrontado com o chumbo do Tribunal Constitucional ao referendo à IVG antes de Setembro de 2006, que Sócrates tinha de reconhecer a derrota política mostrou ao que anda.
O que seria de esperar daqueles que nos governam ou que aspiram a tal (Marques Mendes enquadra-se em ambos os casos) é que procurem soluções que achem justas e correctas e se batam por elas. Não que andem na política como quem joga xadrez, todas as jogadas são boas desde que prejudiquem o adversário.
Curiosamente esta questão do referendo à IVG tinham já começado com outro jogador de pequena política. Já Marcelo Rebelo de Sousa tinha proposto o referendo como forma de desgastar o governo então em funções.
Numa altura em que o governo até tem tido a coragem de tomar algumas medidas impopulares, que não visam apenas o dividendo político, e que já custaram uma derrota nas autárquicas ao PS, o PSD tem a responsabilidade de indicar o caminho que considera correcto, aplaudindo as medidas com que concordar, e propondo alternativas para aquelas de que discorde. Porque, para as medidas de que o país precisa, os apoios ao governo nunca virão da sua esquerda.
A lógica de isolamento e oposição a todo o custo só pode levar a soluções Limianas (com a resalva que o governo actual tem maioria absoluta e muito mais vontade de tomar as medidas necessárias do que o de António Guterres).
O que seria de esperar daqueles que nos governam ou que aspiram a tal (Marques Mendes enquadra-se em ambos os casos) é que procurem soluções que achem justas e correctas e se batam por elas. Não que andem na política como quem joga xadrez, todas as jogadas são boas desde que prejudiquem o adversário.
Curiosamente esta questão do referendo à IVG tinham já começado com outro jogador de pequena política. Já Marcelo Rebelo de Sousa tinha proposto o referendo como forma de desgastar o governo então em funções.
Numa altura em que o governo até tem tido a coragem de tomar algumas medidas impopulares, que não visam apenas o dividendo político, e que já custaram uma derrota nas autárquicas ao PS, o PSD tem a responsabilidade de indicar o caminho que considera correcto, aplaudindo as medidas com que concordar, e propondo alternativas para aquelas de que discorde. Porque, para as medidas de que o país precisa, os apoios ao governo nunca virão da sua esquerda.
A lógica de isolamento e oposição a todo o custo só pode levar a soluções Limianas (com a resalva que o governo actual tem maioria absoluta e muito mais vontade de tomar as medidas necessárias do que o de António Guterres).
segunda-feira, outubro 17, 2005
Merchandising Clubístico
Para resolver os problemas financeiros dos clubes, estes deviam lançar uma l,inha de lenços brancos com as respectivas marcar. Vendiam-se mais do que caxecois.
domingo, outubro 16, 2005
Presidencialismo à Sarmento
Morais Sarmento defende hoje nume entrevista ao Diário Económico que Cavaco Silva apresente um programa de governo para ser sufragado nas Presidenciais, passando a partir daí a impor esse programa ao governo sob ameaça de dissolução da Assembleia da República.
"(...) o Presidente deixa de estar às quintas-feiras a receber o primeiro-ministro para comentar a situação do país e passa a estar às quintas-feiras a receber o PM para julgar em que medida o Governo está ou não a cumprir as directrizes. Enquanto estes pontos forem respeitados na livre decisão do Governo, tudo bem. Quando qualquer destes pontos for tocado, o Governo terminou nesse dia. Com ou sem maioria."
"(...) o Presidente deixa de estar às quintas-feiras a receber o primeiro-ministro para comentar a situação do país e passa a estar às quintas-feiras a receber o PM para julgar em que medida o Governo está ou não a cumprir as directrizes. Enquanto estes pontos forem respeitados na livre decisão do Governo, tudo bem. Quando qualquer destes pontos for tocado, o Governo terminou nesse dia. Com ou sem maioria."
sábado, outubro 15, 2005
Portugal fez tudo errado, mas correu tudo bem
Enviaram-me este texto (incluíndo o título) como sendo do João Cesar das Neves. Não sendo ele um dos meus colonistas favoritos, penso, no entanto, que este texto vale a pena.
Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimento português.
Havia até agora no mundo países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo de desenvolvimento e... falharam.
Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal.
A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em
decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foram detectados em Portugal, um dos países que tinha também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso.
Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: "O País Que Não Devia Ser Desenvolvido - O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses."
Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quase nove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas. Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável.
Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantil caiu de quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora. A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento.
Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente.
Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual.
Mas, quando se olha para a estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria. O nosso país não pode ser desenvolvido. Quais são os factores que, segundo os especialistas,
criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação.
Ora Portugal tem, segundo o relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhantes às de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o
desenvolvimento que teve. Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o "condicionamento industrial" salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo.
O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omnipresente e bloqueante.
É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitos outros, a conclusão óbvia é sempre a mesma: Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento.
Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade. Citando as próprias palavras do texto: "Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento? A resposta, simples, é que ninguém sabe.
Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. "A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e "desenrascanço" do povo português. "No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o
desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável." O texto termina dizendo:
"O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?".
Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimento português.
Havia até agora no mundo países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo de desenvolvimento e... falharam.
Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal.
A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em
decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foram detectados em Portugal, um dos países que tinha também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso.
Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: "O País Que Não Devia Ser Desenvolvido - O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses."
Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quase nove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas. Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável.
Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantil caiu de quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora. A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento.
Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente.
Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual.
Mas, quando se olha para a estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria. O nosso país não pode ser desenvolvido. Quais são os factores que, segundo os especialistas,
criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação.
Ora Portugal tem, segundo o relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhantes às de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o
desenvolvimento que teve. Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o "condicionamento industrial" salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo.
O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omnipresente e bloqueante.
É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitos outros, a conclusão óbvia é sempre a mesma: Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento.
Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade. Citando as próprias palavras do texto: "Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento? A resposta, simples, é que ninguém sabe.
Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. "A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e "desenrascanço" do povo português. "No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o
desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável." O texto termina dizendo:
"O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?".
sexta-feira, outubro 14, 2005
Tens a 4ª Classe és Ambicioso
segundo o DN, citando as conclusões de uma dissertação de licenciatura de um capitão da GNR, houve 2819 dias de faltas ao trabalho na GNR devido ao consumo excessivo de álcool entre Novembro de 1999 e Junho de 2004.
quarta-feira, outubro 12, 2005
domingo, outubro 09, 2005
Assistindo às Eleições
Desde pequeno que gosto de assistir às noites eleitorais. Ultimamente essas noites têm sido cada vez mais curtas. Esta promete ser longa devido a uma falha no site do stape.
Deu-me gozo ir, mais uma vez, votar. Sempre gostei de votar e, mesmo indeciso, mesmo achando que nenhum dos candidatos merecia o meu voto (voto em Lisboa), nunca me ocorreu ficar em casa.
Os candidatos independentes marcaram estas eleições, para o bem e para o mal, mas marcaram também o final da situação em que os candidatos eram mantidos refens pelos partidos. E o desconforto do Jorge Coelho com esta situação só me dá uma garantia ainda maior que a evolução é positiva. Os votos não são dos partidos e hoje provou-se isso.
Para além do mais mantem-se a tradição. O partido do governo perde as eleições autarquicas, e por mais que digam, embora não se devam tirar consequências nacionais das eleições autarquicas, a leitura nacinal existe, como sempre existiu.
Deu-me gozo ir, mais uma vez, votar. Sempre gostei de votar e, mesmo indeciso, mesmo achando que nenhum dos candidatos merecia o meu voto (voto em Lisboa), nunca me ocorreu ficar em casa.
Os candidatos independentes marcaram estas eleições, para o bem e para o mal, mas marcaram também o final da situação em que os candidatos eram mantidos refens pelos partidos. E o desconforto do Jorge Coelho com esta situação só me dá uma garantia ainda maior que a evolução é positiva. Os votos não são dos partidos e hoje provou-se isso.
Para além do mais mantem-se a tradição. O partido do governo perde as eleições autarquicas, e por mais que digam, embora não se devam tirar consequências nacionais das eleições autarquicas, a leitura nacinal existe, como sempre existiu.
sábado, outubro 08, 2005
Sampaio Escreve a... Sampaio
Ouvi dizer que Jorge Sampaio, depois de ter escrito ao Presidente da Venezuela a interceder pelo co-piloto Português que se encontra em prisão preventiva há um ano, vai agora escrever ao Presidente Português a interceder por Carlos Silvino que se encontra em prisão preventiva há já 3 anos. TÁVA A BRINCAR! Não é necessário porque o limite para a prisão preventiva em Portugal é de 3 anos. Vão ter de o soltar na mesma. O trágico é que 3 anos em Portugal não sejam suficientes para chegar a um veredicto.
Estamos justamente indignados com o que se está a passar com 4 (apesar de 3 serem praticamente ignorados) cidadãos portugueses na Venezuela. Sentimo-nos impotentes e queriamos poder fazer mais. Comecemos cá dentro, onde milhares passam até 3 anos em prisão preventiva e onde poderíamos fazer mais. Todos nós e a começar no Presidente.
Estamos justamente indignados com o que se está a passar com 4 (apesar de 3 serem praticamente ignorados) cidadãos portugueses na Venezuela. Sentimo-nos impotentes e queriamos poder fazer mais. Comecemos cá dentro, onde milhares passam até 3 anos em prisão preventiva e onde poderíamos fazer mais. Todos nós e a começar no Presidente.
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